Segredinho da vovó.
Veja aqui as dicas para quem pretende organizar seu casamento de longe.
A infinidade de detalhes a tratar, doces para escolher, tecidos, cores, fornecedores, são fatores que tornam essencial a participação do anfitrião na fase que antecede o grande dia. Mas se engana quem pensa que essa presença precisa ser física. Com a tecnologia no âmbito das comunicações cada vez mais avançada e as empresas organizadoras de eventos buscando sempre estar um passo à frente, já é possível fazer uma bela festa, e com a ‘cara do dono’, mesmo que ele esteja a milhares de quilômetros. “Hoje quase não existem distâncias com a tecnologia”, afirma Márcia Possik, da Marriages Organização de Casamentos. Para driblar a falta de proximidade física, a assessora lança mão de muitos telefonemas, conversas por e-mail e comunicadores instantâneos, como o MSN (canal de ‘bate-papo’ pela internet). Em geral, a maior parte das festas projetadas a distância são os casamentos, tendo noivos que moram no exterior, e que escolhem o Brasil para ser o palco da união. Via de regra, um dos dois, ou parte da família, é brasileira. “A internet é, sem dúvida, o melhor meio de comunicação nesses casos, à disposição para nos auxiliar com os sites dos fornecedores contendo fotos demonstrativas, aumentando a visualização de quem está longe”, endossa Solange Caramel, diretora da Caramel Assessoria de Eventos. Até o contrato de prestação de serviço é digitalizado, para a organização ganhar agilidade no trato com os anfitriões.
Os profissionais são unânimes em dizer que há coisas que a tecnologia não substitui – como a degustação do bufê – mas, sugerem que nessas situações os anfitriões designem alguém de confiança para fazer as provas, agindo como um porta-voz, olhos, boca e ouvidos dos donos da festa. “O fato dos clientes não poderem tocar ou degustar, dificulta as decisões. Em casos assim, sugerimos que algum parente próximo, que conheça o gosto do casal, experimente e dê a sua opinião”, orienta Solange. Na falta de um, os organizadores fazem as vezes. “A base é a confiança, especialmente se quem toma as decisões pelos anfitriões são os profissionais”, pontua Márcia. “Quando o elo se estabelece e conseguimos acertar e entender o estilo e gosto dos anfitriões, o trabalho flui facilmente. Algumas vezes, torna-se desnecessário apresentar diversas opções de fornecedores, pois a primeira já é aquela que procuravam. O desgaste em visitas e reuniões também é evitado, as negociações e acertos são feitos por nós, eles acabam sendo poupados”, destacam Tamara Barbosa e Marina Bedaque, da Coordinare Eventos.
TRAZENDO A FAMÍLIA
Quando os familiares dos anfitriões vêm de longe, os organizadores do evento seguem um checklist básico de providências. Estabelecem as rotas de ‘vinda’, cotações e reservas de hospedagem, ofertam serviços complementares como cabeleireiro, e cuidam do transporte dos convidados para a cerimônia – se for um casamento ou batizado – e depois para o local da festa. Pessoas na equipe que falem outra língua, em geral o inglês, ajudam na comunicação. Cardápios bilíngues também são bem-vindos. “É interessante considerar que parte dos convidados pode estar em férias, o que permitiria aproveitar a viagem para conhecer novos lugares.
Em casos assim, criar um pequeno roteiro com viagens e passeios turísticos é uma forma de agradá-los e retribuir a gentileza de seu deslocamento” sugere a dupla da Coordinare.
Fonte http://festaviva.uol.com.br