Casamento, alianças.

Casamento, alianças.
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Segredinho da vovó.

A cerimônia do casamento passa por uma tendência de personalização e essa ideia chegou até o universo das joias. Mais especificamente das alianças. Atualmente, o mercado oferece uma série de possibilidades para o casal que almeja exclusividade, como por exemplo, desenvolver o modelo de seu próprio par. Em geral, as empresas que trabalham desta forma são contatadas pelos noivos para especificar os detalhes que buscam. Muitas vezes, o casal já tem uma ideia formada, mas necessitam de algumas orientações para definir o que será feito.

Eduardo Martins, ourives da MW Joias, conta que a procura por esse tipo de serviço se dá principalmente porque há um anseio grande por algo original. O ateliê oferece o Workshop dos Noivos: “O casal faz a joia passo a passo. Serram o metal, fazem a fundição, dão polimento. Tudo acompanhado por um profissional”, explica Martins. Outra oficina como essa é a do ourives Geraldo Labriola, a Noivos Ourives. Todos os sábados ele abre as portas de seu ateliê apenas para atender os casais que estão ansiosos para fabricar suas próprias peças. “A atividade dura em torno de quatro horas”, comenta Labriola.

Uma alternativa para quem não está interessado em colocar a mão na massa, é procurar por um profissional que saiba traduzir a ideia já formada. E é exatamente esse o trabalho da designer de joias Laura Spiniella. “Marcamos uma primeira reunião para falar sobre os materiais que serão empregados nos modelos. Depois, desenvolvo os desenhos e os apresento ao casal. Só então iniciamos o processo de produção”, conta a especialista.

Preços
Sobre valores, há uma variação grande de uma empresa para outra. A média do preço inicial dos trabalhos de Laura é de R$ 2.500. Já as oficinas começam em R$ 700 e chegam a custar mais de R$ 3.000, já com as joias prontas. O tempo de entrega também é diferente. Na MW Joias, por exemplo, os noivos saem do workshop com as peças no dedo. Já no ateliê do Geraldo Labriola, o casal pode esperar até 10 dias para ter o par em mãos. “O preço não é nada perto da emoção no dia da oficina. Cada vez que você olhar para o anel, se lembrará dos momentos especiais que envolveram todo o processo. É satisfatório”, acredita Eduardo Martins.

Sem limites
“Recebo muitas pessoas que querem gravar frases em grego ou hebraico. Algo simbólico e íntimo”, revela Martins. A imaginação é o condutor de todo o processo. Geraldo Labriola cita diversos pares ousados feitos em seu ateliê. “Certa vez, produzimos uma aliança em que só era possível fazer a leitura dos nomes quando elas fossem encaixadas. O pedido de um casal da terceira idade é outro exemplo surpreendente. Eles escolheram um prego medieval como símbolo da união”, diz. E a criatividade não fica só na estética, mas também na simbologia. “Em outra ocasião, foi feito um par redondo por dentro – alusão ao infinito – e quadrado por fora, representando o mundo material em que vivemos. Cada um dos cantos são as arestas que devem ser reparadas nessa vida”, fala o ourives.

Em alta
Se engana quem pensa que somente os tons clássicos – ouro branco e amarelo – podem ser usados nas alianças: “Tem noivos que nos procuram porque desejam misturar diferentes cores de metal. Já fizemos um par com detalhes em vermelho intenso”, conta Geraldo Labriola. Peças com as laterais retas, novidade no mercado, também estão na lista das mais requisitadas. “Chamamos esse estilo de ‘ret’”, comenta Laura. A profissional ainda cita como tendência as joias com diamantes e acabamento jateado, que confere aparência texturizada. “Isso aparece principalmente nas femininas”, diz.

 

 

Fonte www.estilo.uol.com.br

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Andrea Beatriz

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