Natal, guirlandas.
Segredinho da vovó.
Essa é uma tradição muitíssimo antiga.
Nasceu onde hoje é a Alemanha e a Escandinávia.
As pessoas recolhiam folhas de pinheiro em pleno inverno porque
eram as únicas que permaneciam verdes. Com elas, preparavam uma guirlanda,
que refletia a esperança do retorno do Sol, depois da escuridão do inverno.
O formato circular simbolizava o ciclo anual das estações do ano.
E velas eram colocadas ao redor, cada uma guardando a promessa de luz e de renovação da vida.
Na Escandinávia, mesmo em tempos pré-cristãos, era costume dispor velas em um círculo e acendê-las,
as preces eram dirigidas ao deus da luz e pediam que ele fizesse girar a “roda da terra”
de volta em direção ao Sol, para que os dias voltassem e a longa noite fosse embora.
Diz antiga lenda que se as pessoas passarem sob ela atrairão sorte para si.
Ela é sinal de esperança e vida; sua fita vermelha representa o amor de Deus que nos envolve, e as velas acesas, a fé e a alegria.
Sim é de origem pagã. “[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e
lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do Natal.
A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã.”
Por manterem-se verdes em pleno inverno, o azevinho, que simboliza o flagelo de Cristo,
os visco e a hera eram tidas como plantas mágicas pelos druidas, antigos sacerdotes dos gauleses e bretões.
Fica muito linda essa guirlanda formada por trança de tecido. E o melhor, fácil de fazer!